sábado, 5 de maio de 2012


O Bruxedo de Miguel Torga

Eu gostei muito de ler este conto porque fala de um tema muito controverso, bruxaria, existindo pessoas que acreditam e outras que dizem não acreditar.

Como se costuma dizer “Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há!”.

Quando uma pessoa se queixa de estar sobre o efeito de um bruxedo, o comum das pessoas desvaloriza e tende sempre a levar para o campo das doenças como indigestões, tensões arteriais, nervos, etc. Porém existem outras pessoas que acreditam piamente em bruxedos, que consistem em rezas, rituais e diversas artimanhas, os quais tanto podem servir para fazer mal às pessoas como para protegê-las ou livrá-las de males que já tenham. O que é certo, coincidência ou não, por vezes, as pessoas acabam por sentir os efeitos destes métodos espirituais.

No caso deste conto de Miguel Torga, a Melra estava ciente que estava a ser alvo de um feitiço por parte de uma bruxa, o que lhe provocava muitas dores e um grande mal-estar. O seu marido, que não acreditava em nada disso, desvalorizava esse pensamento e não ligava ao pedido dela, que queria ser tratada por uma santa. Mais tarde lá se convenceu de que ela estava mesmo mal, mas apenas se dispôs a ir ao médico no dia seguinte.

O que é certo é que a Melra acabou por falecer naquela noite e o seu marido, desesperado, ao abrir a porta de casa para ir em busca de ajuda, deparou-se com um conjunto de farrapos com a forma humana, cravado de cima a baixo com alfinetes e um prego trespassado no coração.



Nuno Fernandes 10.ºA
(AEPC)

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